Sou do sol
Sou do calor da terra
Sou a canção de verão
Tocando em telhados
Sou da música da noite
Sou a melodia do dia
Sou o calor da terra
O cansaço das nuvéns
Sou cordas da guitarra
Que dá vida ao meu poema
Sou a orquesta da vida
E água de primaveraSou o refugio da noite
Nos meus dias de solidão
Sou a lágrima escondida
Regada no tempo
Sou a água da vidaQue escorre nos meus dedos
Sou a vida vivida
De amores perdida
Sou a seiva florida
Dentro da pele escondida
Sou como ave que voa no céu
Na liberdade infinita
Sou nascente de água pura
Que serpenteia no chão
Sou a natureza livre
E a sorte também
Sou os dedos de uma harpa
Mãos de água
Mãos de prata.
Mila Lopes
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